A minha mãe disse para eu mostrar o relógio aos outros
familiares, mas aconteceu que ao mostrar as horas, elas estavam ao contrário.
Então o meu tio disse-me para lhe dar o relógio que ele arranjava-o e punha as
horas certas. Só que o meu cão tinha ido comigo e como queria brincadeira,
saltou para cima de mim e o relógio caiu. Eu peguei no relógio, fui ao café com
a minha família e mostrei-o ao dono do café que se chamava Marco. Então
aconteceu uma coisa maravilhosa. O Marco olhou para o relógio e este
transformou o café num palácio.
Descobri naquele momento que o meu relógio era mágico.
Levei-o para a escola e os meus amigos e a minha professora adoraram o relógio.
Quando olhávamos para ele, para ver as horas, ele mostrava-as e piscava para os
meninos.
Ouvi um barulho. Abri os
olhos e vi a minha mãe a olhar para mim a dizer que eram horas de levantar.
Fiquei um bocado na cama, até que finalmente percebi que tudo não tinha passado
de um belo sonho que eu tivera nessa noite.
Érica Rodrigues, do
4º ano da professora Patrocínia Fonseca
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