sábado, 29 de outubro de 2011

O relógio sem ponteiros

Era uma vez um relógio sem ponteiros que me tinham oferecido. Todos os meninos queriam ver as horas mas não conseguiam. Quando os pais chegaram a casa, olharam para o relógio e este estava a trabalhar normalmente. Eles viraram as costas e o relógio transformou-se num relógio de bolso. Um dia fui a casa dos meus avós e mostrei-lhes o relógio. Eles pensavam que eu não sabia as horas, mas eu sabia.
A minha mãe disse para eu mostrar o relógio aos outros familiares, mas aconteceu que ao mostrar as horas, elas estavam ao contrário. Então o meu tio disse-me para lhe dar o relógio que ele arranjava-o e punha as horas certas. Só que o meu cão tinha ido comigo e como queria brincadeira, saltou para cima de mim e o relógio caiu. Eu peguei no relógio, fui ao café com a minha família e mostrei-o ao dono do café que se chamava Marco. Então aconteceu uma coisa maravilhosa. O Marco olhou para o relógio e este transformou o café num palácio.
Descobri naquele momento que o meu relógio era mágico. Levei-o para a escola e os meus amigos e a minha professora adoraram o relógio. Quando olhávamos para ele, para ver as horas, ele mostrava-as e piscava para os meninos.
Ouvi um barulho. Abri os olhos e vi a minha mãe a olhar para mim a dizer que eram horas de levantar. Fiquei um bocado na cama, até que finalmente percebi que tudo não tinha passado de um belo sonho que eu tivera nessa noite.

Érica Rodrigues, do 4º ano da professora Patrocínia Fonseca

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